ECS - Desigualdades na educação do Brasil

Nitidamente podemos analisar através deste texto às diferenças existentes na estrutura da educação em vários estados, por escolas publicas e particulares. Podemos destacar várias fases na história das lutas em prol da escola pública no Brasil, podemos dizer que muita coisa foi conquistada, mas ainda temos muito que conquistar, pois deveríamos ter um ensino onde todos teriam que ter formações básicas comuns, ter direito a estudar, aprender tudo que compete a alunos de escolas particulares. Mas a realidade de uma homogeneização da educação escolar entre todas as classes no Brasil, está longe de ser concretizada, pois a cada dia que se passa a desigualdade vem crescendo, tornando cada vez mais distante o sonho em ter um estudo de mais qualidade, com mais recursos para as classes menos favorecidas. O Nordeste dispõe de uma rede pública particularmente degradada. O número de docentes leigos (sem formação pedagógica) é um dos indicadores que reflete essa precariedade. Nota-se que os alunos da rede particular tem um desempenho bem melhor em matemática do que os alunos das escolas públicas. Outro fator que pode indicar desigualdades entre as redes são os salários dos docentes, pois um professor da rede particular do Sudeste pode ganhar até cinco vezes mais do que um da rede pública do Nordeste, ou seja, os salários da rede pública são nitidamente inferiores a da rede privada. As diferenças entre os tipos de governabilidade entre essas redes fazem com que elas sejam diferentes e recebam recursos bem distintos, uma das outras, pois cada rede se mantém com recursos diferentes. A fragmentação do sistema educativo brasileiro em redes de várias velocidades é uma conseqüência do fracasso do planejamento escolar.